DOCE MEMÓRIA MINEIRA

Daniela Cristina da SILVA, Felipe de Castro CAFFINI, Patrícia Maia do Vale HORTA, Ricardo Vieira SOARES

Resumo


Um dos períodos mais importantes na história do estado de Minas Gerais foi o ciclo do ouro, que contribuiu para a formação histórica da comida mineira, nesse período a culinária local muito desenvolvida por tribos indígenas recebeu influências de imigrantes portugueses e africanos que passaram a compartilhar ingredientes (MENEZES, 2020). Segundo Rubem Alves (2000) em seu poema A Cozinha, mesa sempre farta com os membros da família, amigos e fogão de lenha são elementos importantes na construção de uma cozinha aconchegante e acolhedora, ou seja, mineira. A cozinha não é o lugar mais bonito ou chique da casa, está localizada nos fundos mais perto da horta e do pomar, ou seja, do quintal, com intenção de facilitar os preparos das refeições. A hospitalidade mineira é reconhecida e memorizada por “acolher os visitantes com cortesia”, ou seja, está ligada ao jeito mineiro de socializar e de receber bem as visitas com a mesa sempre farta, na intenção de “empanturrá-los de comida” (MAGALHÃES; PIRES, 2008 apud PIRES, 2017, p. 188). A culinária mineira é composta por uma soma de ingredientes, como o milho e seus derivados, a mandioca nas mais diversas formas e outros tubérculos, o leite, o queijo, especiarias, folhagens, carnes, predominantemente de frango e porco, que compõem os pratos (ABDALA, 2006). Diante dessa diversidade, como criar uma sobremesa para valorizar ingredientes tipicamente mineiros? O objetivo desse trabalho é propor uma sobremesa feita de diferentes elementos da cozinha de Minas com texturas variadas, tendo como protagonistas o milho, o leite e o queijo.

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Referências


https://doi.org/10.5281/zenodo.13885207


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