SABORES MEDIEVAIS : REINTERPRETANDO INGREDIENTIES HISTÓRICOS COM TÉCNICAS MODERNAS

João Paulo Vaz de Mello PONCINELLI, Felipe de Castro CAFFINI, Patricia Maia do Vale HORTA, Jefre Milione da SILVA, Ricardo Vieira SOARES

Resumo


O período histórico pré-renascentista na Europa é marcado por um início de mudança filosófica, social e cultural, o que respalda na cultura de consumo alimentar e, principalmente, marca a elaboração de livros de receitas. A eclosão de livros de receitas nos séculos V até XV é o ponto de partida para uma estruturação bemsucedida do estudo da cozinha medieval (MONTANARI, 2015). A história da alimentação medieval não se trata apenas de uma sucessão de pratos e receitas, mas sim de uma complexa mudança de mentalidade, de uma profunda transformação na maneira como os homens e mulheres do Ocidente se relacionavam com o mundo natural (MONTANARI, 1994). A relação entre homem, sociedade e alimento no mundo ocidental é complexa e influenciada por mudanças históricas. Para entender essa dinâmica, é essencial explorar a Idade Média. Esse período marcou transformações significativas na agricultura, culinária e estrutura social, que até hoje moldam as nossas práticas alimentares (MONTANARI, 2015). Diante disso, de que maneira pode-se desenvolver uma sobremesa que preserve sabores e características da gastronomia medieval? O objetivo principal deste trabalho é se apropriar de técnicas e insumos tradicionalmente usados na cozinha medieval para revisitá-los num contexto contemporâneo.

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Referências


https://doi.org/10.5281/zenodo.13863012


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