CONFEITARIA TRADICIONAL PORTUGUESA NO BRASIL CONTEMPORÂNEO: uma releitura da Fatia de Braga

Bárbara Nunes de Medeiros Oliveira, Felipe de Castro Caffini, Patricia Maia do Vale Horta, Yuri Tom Keith Ferreira Feliciano, Marianna de Alencar Souza

Resumo


No período pré-colonial, quando os portugueses chegaram ao Brasil, a rota marítima portuguesa que ligava o Oriente a América foi importante, pois além de pessoas para mão de obra, foram transportados animais e plantas. O que contribuiu para uma troca de produtos, como por exemplo, foram trazidos da Ásia os coqueiros e as bananas, das Índias as mangas e jacas, de Portugal laranjeiras, limoeiros, cana de açúcar, couve e tantos outros alimentos que são consumidos até hoje em dia no Brasil. Além disso, foram levados para outros continentes alimentos originários das terras pindoramas, como a mandioca, o amendoim, o mamão, a batata doce e o caju (HUE, 2008). Deste modo, a culinária brasileira tem grande diversidade, mas sua maior influência vem da gastronomia portuguesa que tem uma alimentação saborosa, recheada de conhecimentos antigos e de práticas de cozinha que receberam influência de produtos atlânticos e índicos por causa das navegações marítimas (FATURETO, 2009). O português trouxe para o Brasil modos de explorar a cozinha: de preparar, de dosear, confeccionar, temperar e conservar (FERNANDES, 2020). Devido a isso, como é possível montar um prato que utilize ingredientes e técnicas da cozinha portuguesa com adaptações que valorizam o prato? O objetivo desse trabalho é valorizar a confeitaria portuguesa tradicional numa versão atualizada, mostrando que o hoje e o ontem se fundem na cozinha, quando se apresenta uma releitura da Fatia de Braga, um doce típico da região de Braga em Portugal.

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