A MODERNIDADE LÍQUIDA SEGUNDO ZYGMUNT BAUMAN E SUAS IMPLICAÇÕES NO CONHECIMENTO

THIAGO EXPEDITO DE RESENDE GOMES

Resumo


O objetivo da presente pesquisa é apresentar a temática das implicações da liquidez presente no conhecimento, a partir da obra Modernidade Líquida de Zygmunt Bauman, uma metáfora que nosso autor utiliza para caracterizar a contemporaneidade. Esta obra parte do princípio de que o contexto no qual estamos inseridos se caracteriza pela fluidez, efemeridade, nada é feito para durar, tudo é flexível e volátil. Este é o termo que o nosso sociólogo adota para caracterizar o que seria a pós-modernidade, já que para ele a modernidade, foi caracterizada como modernidade sólida, conceito que ele aborda através de Marx e Engels. Seus conceitos definem a sociedade, a educação, e nos interrogam: como obter um conhecimento sólido nesta liquidez em que nada é feito para durar, tudo está em constante mudança? Através deste conceito ele aborda que as coisas eram duráveis, o trabalho, o conhecimento, as relações e a aprendizagem, eram para toda a vida. Já a virada da modernidade para a pós-modernidade ele a define como modernidade líquida, ou seja, tudo está derretendo, nada é feito para durar. Há uma fragmentação do ser, as relações, o trabalho, as estruturas sociais e a aprendizagem são para o agora. O conhecimento transforma-se muito rápido: informações que hoje recebemos amanhã às esquecemos. Em suma, o desafio é unir o útil ao agradável, ou seja, segundo o pensamento de Bauman, como fazer com que as tecnologias eletrônicas – dispositivos tão presentes na sociedade hodierna (não as temos como negar e nem como não as utilizar) – favoreçam a aquisição do conhecimento e deem o seu contributo para a educação. A pesquisa da obra de Bauman contribui para um despertar de uma leitura crítica, estas, vistas através da experiência de estágio, e que a Filosofia muito tem a contribuir.


Palavras chave: Zygmunt Bauman. Modernidade líquida. Conhecimento líquido


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