GÊNERO E ADVOCACIA CRIMINAL: A URGÊNCIA DE UMA PRÁTICA JURÍDICA SENSÍVEL ÀS MULHERES

Thereza Costa Medina, Débora da Cunha Piacesi

Resumo


A vivência no estágio jurídico na área criminal, aliada às experiencias acadêmicas adquiridas ao longo da formação no curso de Direito, proporcionou uma reflexão crítica, no qual foi percebido, como o sistema penal ainda falha em reconhecer as particularidades que envolvem as mulheres em situação de vulnerabilidade. Este trabalho nasce da vontade de compreender melhor o papel da advocacia feminista e da Defensoria Pública na defesa dessas mulheres, muitas vezes invisibilizadas ou tratadas com indiferença dentro do processo penal. O objetivo é refletir sobre como uma atuação com sensibilidade de gênero pode contribuir para uma prática jurídica mais justa e humanizada. A pesquisa foi construída a partir de estudos de análise de experiências práticas, no qual me fez admirar, como o projeto Justiceiras, o Vozes da Privação (do ITTC), os Núcleos de Defesa da Mulher da Defensoria Pública e como é a realidade e experiência de advogadas atuantes em Juiz de Fora em nossa cidade. Essas iniciativas demonstram que a advocacia feminista busca mais do que aplicar a lei: ela ouve, acolhe e entende a trajetória das mulheres atendidas, valorizando seus contextos . Diante de das análises realizadas, fica compreendido que essa forma de advogar é urgente e necessária, pois rompe com padrões tradicionais e abre espaço para uma justiça mais igualitária e acessível às mulheres.

 

 

PALAVRAS-CHAVE: Advocacia feminista; defensorias públicas; gênero; mulheres; justiça criminal.


Texto completo:

PDF

Apontamentos

  • Não há apontamentos.