DEFENDENDO A PUBLICAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE CÓPIAS DIGITAIS E IMPRESSAS DE NARRATIVAS INDÍGENAS
Resumo
Neste capítulo, o objetivo é apresentar uma história originária da língua Tenetehára (Tupí-Guaraní) como estratégia de revitalização linguística. As narrativas indígenas são um gênero textual oral muito presente na educação indígena não escolarizada e, por isso, constituem-se como uma importante estratégia de letramento das sociedades originárias. Há que se lembrar que as narrativas orais dos diversos povos indígenas são um reflexo da sua própria realidade, em que seres sobrenaturais, humanos e animais convivem em um determinado espaço variegado e fluido. O pensamento indígena emerge de uma relação harmoniosa com a natureza que os rodeia, que se reflete no uso das palavras e nos seus respectivos significados. Nesse sentido, as narrativas permitem observar a forma peculiar e idiossincrática das culturas indígenas em conceber o mundo. Desse modo, defendo que a produção de livros e artigos científicos, assim como as coletas de narrativas autóctones, e sua distribuição nos espaços virtuais e físicos, são modos de contribuir com a preservação, documentação e revitalização linguística das culturas indígenas. Pode-se ainda enfatizar que o acesso ao texto em seu idioma de origem ajuda a combater o silêncio ao qual muitos grupos, sobretudo os indígenas, estiveram fadados ao longo da história literária brasileira.
Palavras-chave: Tupí-Guaraní. Tenetehára. Revitalização Linguística. Literatura Originária.
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