NUM ALISO DE VEREDA, EU VI O RIO: IMAGENS DO GRANDE SERTÃO

Fabiana Carelli Marquezini, Júlio César Bomfim

Resumo


Este trabalho pretende analisar duas adaptações cinematográficas do romance Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa: o longa-metragem Grande sertão, dirigido, em 1965, por Geraldo e Renato dos Santos Pereira (p&b, 92 min) e o curta-metragem rio de-janeiro, minas (1993, cor, 9 min, dir. Marily da Cunha Bezerra), almejando, por um lado, esclarecer certas questões sobre a adaptação do romance para a tela e, por outro, à luz do conceito de Lukács segundo o qual “as obras de arte são revitalizadas quando correspondem a ansiedades similares àquelas do período em que foram originalmente produzidas”, buscando avaliar a relação de cada filme com os contextos nos quais foram produzidos e a possibilidade de considerar essas obras, tanto quanto o Grande sertão de Rosa, como “retratos (moventes) do Brasil”.

Palavras-chave: Literatura e cinema. Adaptação. Cinema brasileiro. Guimarães Rosa; Grande sertão: veredas.


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