EDUCAÇÃO, ESCOLA E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS: UMA APROXIMAÇÃO DA LITERATURA INFANTO-JUVENIL
Resumo
Ao se aproximar da literatura infanto-juvenil, por meio do livro Betina, de Nilma Lino Gomes, este artigo sistematiza algumas reflexões, fundamentadas na pesquisa bibliográfica, acerca da interlocução entre educação, escola e relações étnico-raciais, destacando a importância da representação positivada de sujeitos negros/as nas obras literárias infanto-juvenis, à medida que temos uma “escolarização da literatura” ou uma literatura escolarizada, assim como também se faz imprescindível nos livros didáticos. No entanto, ao dar ênfase à educação escolar e ao lugar da literatura infantil e juvenil na escola, refletimos sobre o papel desse tipo de literatura no reconhecimento e na valorização da diversidade cultural, em particular a étnico-racial, na construção da auto-estima de crianças e adolescentes negros, bem como de uma identidade negra positivada. E para essa construção, a positivação do corpo e da estética negra tem fundamental importância, sobretudo o cabelo crespo e todos os significados a ele atribuídos, como retrata Nilma Lino Gomes em suas pesquisas e no próprio livro Betina. Ainda que esse processo deva trazer mudanças nas relações estabelecidas entre negros e brancos, por meio da reeducação de posturas e mentalidades racistas, tal como proposto pela Lei 10639/2003.
Palavras-chave: Educação. Escola. Literatura infanto-juvenil. Relações étnico-raciais.
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