JORNALISMO E LITERATURA: NARRATIVAS AMPARADAS POR LOGOS E MYTHOS

Nícea Helena de Almeida Nogueira, Luciene Fátima Tófoli

Resumo


Ao contrário do que muitos pensam e do que outros defendem, o jornalismo não é um reduto da objetividade e imparcialidade. Em muitos casos, principalmente quando se trata de determinado tipo de notícia, é possível encontrar pistas de uma estrutura narrativa semelhante à da ficção na literatura. O ponto de toque, nesse caso é amparado pela coincidência oppositorum, onde atuam logos e mythos. Isso não significa que as notícias sejam pura invenção, no sentido mais lato da ficção, nem que se configurem como um sistema mitológico. A questão é mais complexa: as notícias, enquanto sistema simbólico singular, são capazes de abrigar realidades e fantasias, onde realidade e imaginário se confundem. Portanto, é possível dizer que são logos, razão, fatos históricos, mas são também mythos, encerram subjetividades que dotam os acontecimentos de sentidos do bem e do mal, de passado e de futuro, de ideologias que estimulam desejos e utopias.

Palavras-chave: Jornalismo. Literatura. Notícia. Ficção.


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