ESPIRITUALIDADE E ANCESTRALIDADE INDÍGENAS EM A CURA DA TERRA, DE ELIANE POTIGUARA
Resumo
O objetivo deste trabalho é investigar de que formas a espiritualidade e a ancestralidade indígenas estão experimentadas na narrativa infantil A Cura da Terra (2015), da escritora indígena brasileira Eliane Potiguara. Verifica-se que, nessa obra, há a presença de uma cosmovisão étnica em que, sob os parâmetros autobiográficos, como propõe Rago (2013), o olhar da mulher indígena engendra o processo composicional da escrita. Nesse sentido, as trajetórias individual e coletiva da escritora, que permeiam de formas significativas o projeto literário de Eliane Potiguara, revelam-se nessa narrativa dentro dos liames dos processos violentos de desterritorialização no Brasil, como a diáspora forçada das famílias indígenas e seus desdobramentos. Este trabalho alia-se às produções e as difusões de conhecimentos sobre a escrita literária dos intelectuais indígenas, com intuito de contribuir para minimizar questões relacionadas ao preconceito contra os povos indígenas. A pesquisa bibliográfica qualitativa e interpretativa será desenvolvida nessa análise buscando a compreensão de aspectos a partir de textos teóricos de escritores indígenas e não indígenas, como os de Daniel Munduruku, Ailton Krenak, Margareth Rago, Márcia Kambeba, Cristino Wapichana, Tiago Hakiy, Julie Dorrico, Biraci Yawanawá, entre outros.
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