FANTASIA, DESEJO E MÍDIAS SOCIAIS, UM OLHAR DA PSICANÁLISE

Amélia Campos Furtado, Bianca Torno Bastos, Isabela Maria Gonçalves Leal, Rayana Talarico da Silva Lingordo, Stetina Trani de Meneses e Dacorso

Resumo


Este estudo trata do conceito de fantasia abordado pelo enfoque psicanalítico e tem por objetivo investigá-la como realização alucinatória de um desejo que se realize por meio da realidade virtual. Esse fenômeno está presente na contemporaneidade e é observado nesta pesquisa por meio dos encontros e desencontros do sujeito nas mídias sociais, ou seja, nos relacionamentos virtuais. Discutimos como essa realidade
distorcida interfere na constituição de sua subjetividade. A pesquisa está sustentada teoricamente por autores que baseiam seus estudos na obra de Freud e Lacan, a partir dos quais compreendemos a determinação de mecanismos inconscientes que dirigem o desejo para uma forma de relacionamento que compense a insatisfação do mundo real. Somos levados à compreensão de que essa prática se realiza em nossa civilização e dentro da história dela como um dispositivo que satisfaz de forma ilusória o desejo de ser feliz, próprio de toda humanidade. Finalizamos o estudo enfatizando a necessidade de se buscar o desejo de saber sobre o lugar que essas formas de comunicação e relacionamento ocupam na vida desse sujeito e como a mídia afeta as inter-relações na
contemporaneidade, velando sua subjetividade e impedindo-o de ter acesso a novas maneiras de enfrentar suas dificuldades no dia a dia.

Palavras-chave: Psicanálise. Fantasias. Mídias Sociais.


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Referências


https://doi.org/10.5281/zenodo.13905206


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ISSN 2448-3443