O HOMEM DA MULTIDÃO EM MACHADO DE ASSIS E RUBEM FONSECA
Resumo
O presente trabalho tem como principal objetivo estudar o homem da multidão visto por Edgar Allan Poe e Charles Baudelaire na Literatura Brasileira, tendo como referencial a temática de Machado de Assis, em Dom Casmurro, comparada a textos de Rubem Fonseca. Na pesquisa, procura-se analisar a diversidade que existe no indivíduo da multidão, que não demonstra traços de inocência, nos textos de Rubem Fonseca, já que tem que conviver com vários aspectos desumanos das grandes cidades; e o de Dom Casmurro, em que a visão do observador no episódio “O Tratado” apresenta as características ingênuas de um adolescente no contexto de 1858. O conjunto de olhares de escritores sobre o homem da multidão faz constatar que esse foco vem sendo ressaltado entre vários autores. O elemento das ruas encontra-se preso à sua mísera individualidade e se torna objeto de curiosos olhares que encontram nesse ser uma fenda infinita para possibilidade de estudo.
Palavras-chave: Processo de industrialização. Cidade. O Homem da multidão. Flâneur.
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