A VIDA ENCONTRADA AO FINAL DE UM PERCURSO: PRESSUPOSTOS TEÓRICOS SOBRE O FINAL DE ANÁLISE EM FREUD E LACAN

Alessandro de Melo, Regina Coeli Aguiar Castelo Prudente

Resumo


Este artigo aborda o tema final de análise, fazendo uma relação entre os textos psicanalíticos de Freud e Lacan, indicando o que cada autor aponta como o término do tratamento, verificando o conceito freudiano de rochedo da castração, e, em Lacan, o que ele estabelece como travessia da fantasia, ao termo de concluir após o estudo e reflexão que a cura alcançada pela psicanálise se refere à uma nova posição do Sujeito ao fim do percurso. Cria algumas discussões entre o trabalho de Freud e de Lacan, enquanto utilizando-se dos textos e conceitos dos próprios autores referidos, seguindo a premissa de que a psicanálise é um percurso estabelecido com base na transferência, o que viabiliza o manejo clínico em direção à cura, no encontro com o sintoma e busca de seu abalo. De encontro as vicissitudes da transferência, cada autor, Freud e Lacan, revela o que pode advir no final do tratamento. A castração para Freud, a travessia da fantasia para Lacan, guarda o mesmo empenho pelo analisando e que o psicanalista se debruça, na sua condução de psicanalisar, isto é, a cura, que se refere a um novo modo de viver adquirido, o que antes do processo não havido sido possível. Há cura em psicanálise? Viver, é do que se trata.


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Referências


https://doi.org/10.5281/zenodo.12795081


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