A PERCEPÇÃO DAS VÍTIMAS DE ALIENAÇÃO PARENTAL SOBRE OS IMPACTOS NA INFÂNCIA E SEUS DESDOBRAMENTOS AO LONGO DA VIDA

Milena Xavier, Andreia Felippe

Resumo


A Alienação Parental (AP) é definida pela intervenção no desenvolvimento psicológico de crianças e adolescentes, promovida por um dos genitores, avós ou por seus responsáveis legais, comprometendo a relação afetiva e os vínculos de convivência com o genitor alienado. O Brasil disciplinou o assunto na lei 12.318/2010, que criou mecanismos para combater os atos dos alienadores. O presente artigo teve como objetivo analisar a percepção de pessoas que foram vítimas de AP, sobre os impactos psíquicos da mesma no desenvolvimento de crianças/adolescentes e em suas futuras relações, a partir de relatos presentes no documentário (2009) e no livro (2014) “A morte inventada”. Para análise dos dados, foi utilizado o método da análise de conteúdo e, para tanto, foram criadas as seguintes categorias de análise: 1ª) Atos de alienação parental praticados pelos alienadores; 2ª) Sentimentos vivenciados na infância durante a AP; 3ª) Impactos para a vida adulta. Observou-se, a partir do discurso e da percepção das vítimas de AP, que a criança vivencia sentimentos de ambivalência e de medo, que podem perdurar pela vida adulta e refletir nas futuras relações. Por fim, acredita-se na importância da disseminação dessa temática não só para área acadêmica, como também para que toda sociedade tenha acesso a informações sobre os efeitos da AP a longo prazo nas vítimas.

                                                                               

Palavras-chave: Psicologia. Alienação Parental. Impactos psíquicos.


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Referências


https://doi.org/10.5281/zenodo.13355231


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