ESTILOS PARENTAIS E NÍVEIS DE ANSIEDADE DE DESEMPENHO: UMA REVISÃO NARRATIVA A PARTIR DA TERAPIA DO ESQUEMA

Maria Marques, Auxiliatrice Badaró

Resumo


As primeiras experiências de vida são importantes para a criança, e muitas dessas situações são mantidas até a vida adulta. Diversos estudos buscaram compreender o quanto a família nuclear pode se relacionar com o desenvolvimento social do indivíduo, e consequentemente a eclosão de transtornos mentais como a ansiedade social do tipo desempenho. Jeffrey Young contribui para essa discussão com os conceitos de Esquemas Iniciais desadaptativos (EIDs) e origem familiar presente na Terapia do Esquema. Este artigo propôs a discorrer sobre como ansiedade de desempenho pode estar correlacionada aos diferentes estilos parentais e quais os principais domínios/esquemas contribuem para essa relação. Através de uma revisão narrativa da literatura, observa-se que alguns domínios/esquemas se tornam maiores preditores da ansiedade social, bem como de desempenho, pois levam o indivíduo a se comportarem de forma punitiva e severa ao se referir a possíveis erros, além de sentimento de vergonha, insegurança, inferioridade e esquiva frente a situações de avaliação e interação social. Ao analisar a família de origem, constata-se que são de estruturas rígidas, superprotetoras, frias, permissíveis e abusivas. Dessa forma ratifica-se uma relação entre a origem parental e o desenvolvimento da ansiedade de desempenho e interação social. Sendo limitada as pesquisas sobre o assunto, reforça-se a importância em estudos na área, para contribuir para pais, professores e também profissionais da psicologia.

 

Palavras-chaves: Terapia do esquema. Estilos parentais. Ansiedade de desempenho.


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Referências


https://doi.org/10.5281/zenodo.13711387


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