PSICONCOLOGIA NA ABORDAGEM AO CUIDADOR FAMILIAR

Andreza Maria Silva, Beatriz dos Santos Pereira

Resumo


Ao receber o diagnóstico do câncer uma série de mudanças ocorre tanto na vida do paciente quanto dos familiares, visto que, há uma ruptura no estilo de vida e a necessidade imediata de adaptação a uma nova realidade que se inicia. É indiscutível que durante o processo do adoecimento é necessário que o paciente tenha um cuidador que possa ajudá-lo, pois as consequências do tratamento e a evolução da doença podem deixá-lo mais vulnerável e incapacitado de realizar as tarefas que antes eram comuns. Geralmente, quem assume essa função de cuidador principal é um membro da própria família. Ao desempenhar esse papel podem ocorrer impactos na saúde mental do cuidador como o estresse, a ansiedade, a depressão e até mesmo o adoecimento físico. Este artigo adota como metodologia a revisão narrativa da literatura de caráter exploratório, com o objetivo de discutir amplamente esse assunto, destacando o papel do psicólogo na abordagem em saúde mental do cuidador familiar em oncologia. Os resultados encontrados apontam que a assistência em saúde mental se faz urgente no contexto da oncologia, visto que, há necessidade de adaptação às novas condições de vida, consequências físicas e sintomas psicológicos por assumir a função de cuidador. Sendo necessário, esse suporte com intuito de propiciar qualidade de vida geral no cuidador, apesar da rotina e do momento da vida ser conturbado. Vale ressaltar que a atenção e o cuidado com aquele que cuida é tão necessário quanto o suporte ofertado ao adoecido.

 

Palavras-chave: Oncologia. Família. Cuidador. Saúde Mental. Psicologia.

 


Texto completo:

PDF

Referências


https://doi.org/10.5281/zenodo.13843583


Apontamentos

  • Não há apontamentos.