LUTA ANTIMANICOMIAL E PARTICIPAÇÃO SOCIAL: A EXPERIÊNCIA DA ASSOCIAÇÃO PRÓ SAÚDE MENTAL TRABALHARTE

Haylyn Giron da Silva, Daniela Cristina Belchior Mota

Resumo


Este estudo tem como objetivo relatar possibilidades de atuação em associações de usuários da Rede de Atenção Psicossocial, tomando como referência a experiência da associação Trabalharte, situada em Juiz de Fora, Minas Gerais. Essa se configura como substrato importante para as atividades de geração de trabalho e renda a partir de produções de arte, artesanato e expressividade, com fins de circulação e inserção social da produção e defesa da Luta Antimanicomial. A associação foi criada a partir de parcerias essenciais para o seu funcionamento, contando com usuários da Rede de Atenção Psicossocial, familiares, voluntários e trabalhadores da área de saúde mental. A proposta da reabilitação psicossocial e o resgate da cidadania comportam os seguintes eixos: trabalho de base comunitária, organização e cooperativismo, economia solidária em uma perspectiva crítica, comunicação, arte, expressividade, cidadania e política. A partir desses são discutidas as estratégias adotadas pela associação e a importância de cada eixo para a promoção de saúde mental. Enquanto elemento essencial para o avanço da Reforma Psiquiátrica, a resistência da Luta Antimanicomial se expressa em cada voz presente nas associações de saúde mental, marcando a história daqueles que as constroem. Nesse sentido, a Trabalharte, em cada exposição artística, em cada manifestação política deixa sua marca, tendo mais de 18 anos de história para contar. Essa história é de luta, resistência e loucura pela arte.

 

 

Palavras-chave: Saúde Comunitária. Luta Antimanicomial. Participação Social.

 


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Referências


https://doi.org/10.5281/zenodo.13844567


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