LUTA ANTIMANICOMIAL E PARTICIPAÇÃO SOCIAL: A EXPERIÊNCIA DA ASSOCIAÇÃO PRÓ SAÚDE MENTAL TRABALHARTE
Resumo
Este estudo tem como objetivo relatar possibilidades de atuação em associações de usuários da Rede de Atenção Psicossocial, tomando como referência a experiência da associação Trabalharte, situada em Juiz de Fora, Minas Gerais. Essa se configura como substrato importante para as atividades de geração de trabalho e renda a partir de produções de arte, artesanato e expressividade, com fins de circulação e inserção social da produção e defesa da Luta Antimanicomial. A associação foi criada a partir de parcerias essenciais para o seu funcionamento, contando com usuários da Rede de Atenção Psicossocial, familiares, voluntários e trabalhadores da área de saúde mental. A proposta da reabilitação psicossocial e o resgate da cidadania comportam os seguintes eixos: trabalho de base comunitária, organização e cooperativismo, economia solidária em uma perspectiva crítica, comunicação, arte, expressividade, cidadania e política. A partir desses são discutidas as estratégias adotadas pela associação e a importância de cada eixo para a promoção de saúde mental. Enquanto elemento essencial para o avanço da Reforma Psiquiátrica, a resistência da Luta Antimanicomial se expressa em cada voz presente nas associações de saúde mental, marcando a história daqueles que as constroem. Nesse sentido, a Trabalharte, em cada exposição artística, em cada manifestação política deixa sua marca, tendo mais de 18 anos de história para contar. Essa história é de luta, resistência e loucura pela arte.
Palavras-chave: Saúde Comunitária. Luta Antimanicomial. Participação Social.
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PDFReferências
https://doi.org/10.5281/zenodo.13844567
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