HISTERIA MASCULINA

Robson Paiva Ribeiro de Sá, Regina Coeli Aguiar Castelo Prudente

Resumo


Trata-se de um estudo feito sobre a histeria no homem cujo objetivo não seria esgotar o assunto mas, na verdade, buscar apresentar alguns pontos com a finalidade de discutir sobre esse tema. A necessidade da presente discussão se justifica devido ao fato de que o estudo da histeria no homem não é tão amplamente debatido quanto na mulher, pois a palavra histeria deriva do grego μήτρα. Ela faz referência a uma hipotética condição neurótica e psicopatológica que goza de predominância nas mulheres devido à forma como estas comumente se organizam. O termo foi primeiro utilizado no glossário de medicina grego, que continha a expressão hysterikos, uma condição oriunda de alterações no útero (hystera em grego). Esse termo foi utilizado pela primeira vez por Hipócrates, que atribuía o quadro a uma anomalia no sistema circulatório, onde o sangue do útero ia para o cérebro. Para cumprir o que se propõe aqui, serão utilizadas referências tanto de autores nacionais e estrangeiros, especialmente Stoller, Badinter, além de Freud e Lacan. Ao longo do texto, serão colacionados casos trazidos a público por pesquisadores de escol, e também será demonstrado que, sendo o sintoma um elemento fruto do discurso, e sendo esse fruto da cultura sua manifestação nos dias de hoje é diferente das manifestações dos tempos freudianos. Dentre os sintomas, será abordado o donjuanismo, bem como as reações violentas do homem como forma de exibição das marcas da histeria nos dias atuais.

 

Palavras Chave: Comportamento. Histeria. Masculino. Sintoma.


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Referências


https://doi.org/10.5281/zenodo.13887054


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