ENEGRECER: UMA ANÁLISE SOBRE A CONSTRUÇÃO DA CORPOREIDADE NAS JUVENTUDES NEGRAS

Caroline de Paula Martins Leopoldo, Margareth Campos Moreira

Resumo


O presente artigo trata-se de uma pesquisa qualitativa e exploratória, que, através da revisão sistemática, busca compreender o processo de construção da corporeidade nas juventudes negras. Para tanto, as juventudes são pensadas como construções sociais, nas quais se evidencia um mosaico de experiências. Considerando essa pluralidade, faz-se necessário elencar e compreender a realidade social na qual as juventudes negras estão inseridas. O corpo é pensado para além da materialidade, ressaltando as significações sociais construídas sobre os mesmos, pois, é nesse processo que notamos uma diferenciação em como os corpos e os sujeitos negros são tratados. Na realidade brasileira, há um extenso histórico de discriminação sobre essa população, que perdura, até os dias atuais, sob novos contornos. Nesse sentido, é preciso compreender como esses/as jovens negros/as significam seus corpos. O artigo demonstra que os/as jovens constroem a sua corporeidade, em um processo dialético, entre a presença do racismo e as formas de resistência a ele. Essas corporeidades são articuladas nos espaços que esses sujeitos circulam e, deste modo, apresenta-se como as instituições escolares podem contribuir para o fortalecimento de uma identidade negra positiva.

 

Palavras-chave: Corporeidade. Corporeidade negra. Juventudes negras.


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Referências


https://doi.org/10.5281/zenodo.13886982


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