A PSICANÁLISE E AS REVOLUÇÕES CIENTÍFICAS: UMA LEITURA DO MÉTODO PSICANALÍTICO ATRAVÉS DE THOMAS KUHN

Giovani Barcellos Sousa de Almeida, Regina Coeli Aguiar Castelo Prudente

Resumo


Um dos livros que estruturam este artigo talvez seja o trabalho mais discutido de Thomas Kuhn, A Estrutura das Revoluções Científicas. Nesse ensaio histórico e filosófico, Kuhn (2017) trata de assuntos relativos à história do desenvolvimento das ciências. No decorrer de seu trabalho, ele apresenta a visão de que práticas consideradas científicas podem, outrora não mais ter tais considerações; e, também, aquelas que não são consideradas como práticas científicas, podem vir a se tornar. Este artigo tem a finalidade de situar a Psicanálise dentro da teoria de Thomas Kuhn sobre as revoluções científicas. Para isso, nos valemos principalmente das ideias dos seguintes autores: Sigmund Freud, Thomas Kuhn, Carlos Alberto Plastino e Boaventura de Sousa Santos. Foi possível fazer considerações sobre a teoria das revoluções científicas, proposta por Kuhn; sobre as características principais do paradigma moderno; sobre a metodologia psicanalítica aplicada por Freud durante seus estudos e práticas da Psicanálise; sobre o lugar que a Psicanálise não ocupa; bem como, sobre um possível lugar da Psicanálise, dentro da teoria das revoluções científicas. Consideramos que a Psicanálise tem um certo tipo de incompatibilidade com o paradigma moderno, caracterizando uma incomensurabilidade metodológica, também propusemos que ela se situa como uma ciência extraordinária.

 

 

Palavras-chave: Sigmund Freud. Thomas Kuhn. Revolução Científica. Paradigma Científico. Paradigma Moderno.


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Referências


https://doi.org/10.5281/zenodo.13851905


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