CONTROLE DE QUALIDADE MICROBIOLÓGICO DE CREMES CONTENDO UREIA PRODUZIDOS EM FARMÁCIA MAGISTRAL DO MUNICÍPIO DE SANTOS DUMONT – MG

Guilherme Martins de Matos Felipe, Fernando Teixeira Gomes

Resumo


Os cosméticos são preparações constituídas por substâncias naturais ou sintéticas, de uso externo nas diversas partes do corpo humano. Durante o processo de produção destes produtos o controle da contaminação microbiana é de fundamental importância, estando relacionado com a Saúde Pública, a qualidade e a estabilidade do produto. Devido ao grande número de microrganismos que podem estar presentes nas formulações magistrais, a contaminação deve ser evitada ao longo do processo de fabricação. Sendo assim, o uso seguro e eficaz dos cosméticos envolve análises microbiológicas do produto, etapa preliminar para alcançar um padrão de qualidade. Neste sentido, o presente trabalho teve como objetivo realizar o controle de qualidade microbiológico de cremes de ureia 3% (m/m) produzidos em duas diferentes farmácias de manipulação do município de Santos Dumont – MG. As análises foram realizadas no Laboratório de Microbiologia do Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora, no período de 17 de setembro a 5 de outubro de 2018. Para a tomada de ensaios utilizou-se duas amostras de creme contendo ureia a 3% (m/m), para a contagem e número total de microrganismos mesofílicos e bolores e leveduras. Para a pesquisa de patógenos nos meios de cultura seletivos, a amostra da farmácia de manipulação B estava isenta de contaminação, ou seja, não houve crescimento de colônias suspeitas dos microrganismos avaliados, tais como E. coli, S. aureus e P. aeruginosa. No entanto, na amostra da farmácia de manipulação A foi confirmada a presença de P. aeruginosa. Os resultados sugerem falta de controle sanitário, evidenciando que as condições higiênicas durante o processamento, operações de limpeza, escolha de matérias-primas e condições de armazenamento não devem estar de acordo com as boas práticas de fabricação.



Palavras-chave: Cosméticos. Manipulação. Patógenos. Qualidade


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Referências


https://doi.org/10.5281/zenodo.14036104


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