O ÊXTASE COMO SENTIDO DAS AÇÕES HUMANAS EM PLOTINO

Regina Lúcia Praxedes de MEIRELLES, Thobias Costa LOPES

Resumo


O presente artigo tem por objetivo analisar a experiência do êxtase enquanto finalidade da práxis humana, sob a ótica do filósofo neoplatônico Plotino na obra Tratados das Enéadas (2000). Para se alcançar essa reflexão, este texto inicia apresentando uma breve síntese do contexto filosófico em que Plotino está inserido, e do que se trata a sua obra magna. Em seus tratados, o filósofo estabelece um princípio que é causa de si mesmo e que dá origem a toda a realidade: o Uno. Este princípio portanto equivale a Deus. Dele derivam o Nous, a Alma e também a matéria sensível. Na processão a partir do Uno está inserido o homem enquanto alma que se ocupa de um corpo, e que precisa retornar à sua origem que está em Deus. Assim, o ser humano para alcançar o verdadeiro sentido da existência, deve percorrer um caminho de retorno ao Uno, se esvaziando de todo apego ao material e aspirando pelo eterno. A culminância desse retorno está na experiência do êxtase, a total união com Deus, que passa a dar sentido a toda prática humana.

Palavras-chave: Plotino. Êxtase. Metafísica. Ética. Neoplatonismo.


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