DE CULTO LOCAL À RELIGIÃO MUNDIAL: UM FUTURO ENTRE DOIS RIOS
Resumo
Os três primeiros séculos de nossa era ficaram marcados na história da Igreja Cristã por uma série de perseguições, onde milhares restaram mortos: aquelas levadas a efeito entre 303 e 311, fomentadas particularmente pelo paganismo, foram especialmente violentas. Em 311, porém, os quatro coimperadores do Império Romano chegaram à conclusão de que aquele estado de coisas de nada adiantava, dando assim início à adoção de novas posturas frente à questão envolvendo os cristãos. Constantino teve papel de destaque nesse processo que, oitenta anos mais tarde, resultaria numa total inversão de papeis: a proibição total do paganismo e a elevação do cristianismo ao status de religião oficial do Estado. O objetivo deste artigo é provocar a discussão sobre o real significado do imperador Constantino para a expansão e a consolidação do cristianismo.
Palavras-chave: Paganismo. Cristianismo. Império Romano. Constantino. Religião.
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