O CONCEITO DE FELICIDADE EM ARISTÓTELES E PLOTINO

JOSÉ ROBERTO DE SOUZA

Resumo


Este trabalho tem por objetivo articular o conceito sobre Felicidade na filosofia de Plotino e Aristóteles. A metodologia de pesquisa realizada foi a revisão bibliográfica do tema central, incluindo a ideia de virtude e ética como complemento para o entendimento mais aproximado sobre a Felicidade do ser humano e sua realização plena defendida pelos autores aqui trabalhados. O ponto de partida para esse entendimento foi tentar entender o conceito de páthos, que pode ser entendido como uma disposição vinda do sujeito que está na base do que é próprio do humano, percorrendo toda e qualquer dimensão humana, permeando todo o universo do ser. O pensamento de Aristóteles contribuiu muito para a valorização do homem, que pode vir a ser para que chegue ao bem comum. Para ele, as virtudes e a ética são capazes de dar respostas aos desafios morais de sua época. A felicidade sempre esteve presente ao longo da história da Filosofia, e para Aristóteles está vinculada à convivência humana, buscando novas maneiras de exercitar as virtudes para que o homem chegue ao seu objetivo: ser feliz. E essa é entendida como o alcance do bem supremo. Diferente de Aristóteles, que atribui às virtudes um dos caminhos para a felicidade, Plotino dá um novo olhar ao relacionar as virtudes à contemplação e à ascensão. O homem toma para si a vontade e o desafio de ser feliz em busca do Sumo Bem. A felicidade seria compreendida como a realização da vida perfeita, sendo apenas a divindade, que está no mundo inteligível, capaz de alcançá-la. Mas a vida feliz está justamente no fato de o ser humano ter a vida perfeita em ato por possuir o raciocínio e o intelecto. A felicidade, ao longo da história, foi elemento de profundas análises e de supostos caminhos que levariam a humanidade a alcançá-la.


Palavras chave: Plotino. Aristóteles. Felicidade. Virtude. Ética.


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