A FELICIDADE COMO A FINALIDADE HUMANA SEGUNDO ARISTÓTELES

GUILHERME GERALDO DA SILVA

Resumo


Este trabalho tem por objetivo apresentar a finalidade do homem segundo
Aristóteles. Em sua ética, fica expresso que todas as coisas, bem como o homem, tendem a uma finalidade, que o Estagirita vai chamar de sumo bem ou felicidade (eudaimonia). Sobre esta, Aristóteles afirma que todos os homens a buscam, mas, para alcançá-la, é preciso viver uma vida virtuosa, sobretudo pelas virtudes éticas e dianoéticas. Essas devem ser equilibradas entre si para levarem ao bem supremo, nem indo na direção extrema de um dos hábitos nem de na de outro, mas permanecendo no meio termo. A temperança é a peça fundamental para se conseguir viver uma vida virtuosa, de maneira que não seja pautada somente em prazeres ou elucubrações mentais, e sim na junção das duas formas de viver: a vida
ativa e a contemplativa. Assim, a contemplação do Bem supremo é a felicidade do homem. A contemplação é a chave para se adquirir a felicidade tão almejada. Contemplando o Bem, o homem consegue imitar o paradigma da bem-aventurança dos deuses, alicerçado em verdades imutáveis.


Palavras-chave: Aristóteles. Finalidade. Felicidade. Virtude. Ética.


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