CAMINHO DA ROÇA: AS (TRANS)FORMAÇÕES DE JECA TATU NAS METAMORFOSES DE MONTEIRO LOBATO

SILVANA DE FÁTIMA COSTA FERREIRA .

Resumo


Resumo:Este estudo dedicou-se a percorrer o caminho das (trans)formações do personagem Jeca Tatu, nas metamorfoses de pensamento do escritor Monteiro Lobato. Jeca Tatu nasceu em 1914, como o caboclo preguiçoso, parasita da terra; causou muita polêmica e tornou-se metáfora do atraso nacional. Em 1918, influenciado por ideias diferentes das que levaram à criação do primeiro Jeca, Lobato se desculpa com seu personagem quando o descobre doente, parasitado, abandonado pelo poder público. E o reconstrói como homem curado e próspero, imagem que o escritor deseja para todo brasileiro doente, do campo ou da cidade. Em 1924, Jeca Tatu curado se transforma em garoto propaganda dos medicamentos dos laboratórios Fontoura, e passa a ser conhecido como Jeca Tatuzinho. Sua última aparição será em 1947, transmutado no trabalhador rural sem terra, explorado pelo patrão, o Zé Brasil. Desde seu nascimento até sua última aparição, o caboclo de Monteiro Lobato acendeu polêmicas e refletiu várias questões sociais, e continua, mesmo na ausência de seu criador. Mais que um personagem, Jeca Tatu transmutou-se num dos discursos de Monteiro Lobato.Palavras-chave:(trans)formações;Jeca Tatu;Metamorfoses;Pensamento;Monteiro Lobato

Texto completo:

PDF

Referências


WILLIAM VALENTINE REDMOND Orientador

VALERIA CRISTINA RIBEIRO PEREIRA Docente

ANDERSON LUIZ DA SILVA Participante Externo

Data da Defesa: 03/09/2018


Apontamentos

  • Não há apontamentos.