Composição do acervo da Herpetofauna do Museu Universitário Academia

Resumo

As coleções zoológicas de um museu de história natural são importantes por conter toda uma compreensão da diversidade biológica de um grupo ou de um lugar, podendo ser trabalhado a educação ambiental e a conservação das espécies e da natureza. E estas coleções devem ser constantemente revisadas considerando as frequentes alterações na classificação taxonômica atual. Assim, o objetivo do presente estudo foi fazer um levantamento da composição de répteis do acervo da herpetofauna do Museu Universitário Academia. Para tal, cada exemplar foi revisto quanto a sua condição estrutural e sua taxonomia. No total de 74 peças referentes aos grupos de répteis, 61 são exemplares de corpo inteiro e 13 estruturas corporais e réplica. Dos grupos taxonômicos tem-se 37 serpentes, 10 lagartos, sete quelônios, quatro anfisbênias e três crocodilianos. Das estruturas tem-se pele de lagarto e de serpentes, crânio de jacaré, ovo de tartaruga e de anfisbênia, carapaças de tartarugas, placa de casco, guizo e esqueleto de cascavel e uma réplica do crânio do tiranossauro. Seguindo classificação taxonômica atual 19,7% sofreram mudanças na sua taxonomia, 14% estavam classificados até Ordem, Família ou Gênero, principalmente Testudines e Crocodylia e 7% não apresentavam identificação, principalmente Serpentes. A jararaca-ilhoa, a tartaruga-verde e o jabuti-piranga estão como ameçadas, segundo o critério de espécies ameaçadas de extinção, proposta pela IUCN. Apesar de pequeno, o acervo precisou ser adequado a classificação mais recente, o que demonstra a necessidade da práticas de verificações periódicas.

Palavras-chave: Coleção zoológica. Exemplares. Reclassificação taxonômica. Répteis.