Comunicação e Design na perfumaria: um olhar semiótico sobre embalagens, frascos e imagens da Perfumaria Phebo
Resumo
Há um interesse constante e crescente, no Brasil e no mundo, pelo tema da
perfumaria, que possui rastro histórico – dos incensos que buscavam a comunicação com o sagrado, ao perfume de marca francesa, com frasco desenvolvido sob medida para caber na bota de Napoleão Bonaparte, chegando à popularização das fragrâncias, pelas marcas, a partir do século XX. A novidade, sobre a qual este trabalho se debruçou, é o crescimento e diversificação da produção brasileira de fragrâncias, com uma identidade nacional. E se cresce a produção e consumo de aromas, cresce também a produção e consumo de frascos, embalagens e imagens comunicacionais destes perfumes, pois são processos indissociáveis. O objetivo desta pesquisa foi compreender a jornada da perfumaria até os dias atuais; afunilar este interesse até chegar às raízes históricas das fragrâncias brasileiras; selecionar marcas nacionais e escolher uma, para a análise de embalagens, frascos e imagens
representativos da cultura brasileira. Para esta observação, utilizou-se como
metodologia a semiótica peirceana, especialmente, a lógica em camadas
(primeiridade, secundidade e terceiridade). A marca escolhida foi a Perfumaria Phebo, pela história e reposicionamento recente. Elegeu-se a linha Biblioteca Olfativa, com recorte de sete aromas, para análise. Ao final, detectou-se que Isolda Cajueiro, Flor de Cajueiro, Bronze Intenso, Aura, Carnaval, Bahia e Flor de Maio possuem, todos, signos que podem ser considerados como de brasilidade.
Palavras-Chave: Semiótica. Design. Embalagens. Perfumaria. Phebo.
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