TRADIÇÃO E RUPTURA NO ITINERÁRIO POÉTICO DE CAMILO SOARES: O SOLAR E O NOTURNO

Luiz Gonzaga da Silva

Resumo


Presente dissertação visa a resgatar a figura e a atuação de Camilo Soares no Grupo Verde, surgido em Cataguases, MG, no ano de 1927, como reflexo direto das idéias modernistas veiculadas pela Semana da Arte Moderna, realizada no ano de 1922, em São Paulo. Pretende-se, ainda, configurar o movimento Verde, na condição de fato singular de renovação artística, deflagrado na província mineira, tradicionalmente conservadora, bem como apresentar análise do conteúdo dos seis fascículos da revista Verde, que vieram à luz entre 1927 e 1929. Dentro desse quadro, dar-se-á ênfase à atuação de Camilo Soares, signatário do Manifesto Verde, tentando-se levantar sua biografia principalmente à luz de sua correspondência com Carlos Drummond de Andrade, tanto quanto elencar sua vasta produção poética e narrativa, pelo exame de obras inéditas, localizadas sob a custódia de familiares, amigos e contemporâneos. Seu resgate poético se fará por meio de considerações críticas à obra As viagens, coletânea de poemas, da qual se estudarão onze deles, constituintes da série denominada Noturnos, cuja estrutura poética se examinará comparativamente à estrutura musical dos Noturnos, de Frédéric François Chopin. Assim, este trabalho se propõe a fornecer subsídios que se destinem a reavaliar a atuação de Camilo Soares no Grupo Verde e, em decorrência disso, garantir-lhe lugar de destaque no quadro geral do grupo modernista mineiro em estudo.


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