MEMÓRIA E PARTILHA DO SENSÍVEL NA NARRATIVA DE VERMELHO AMARGO, DE BARTOLOMEU CAMPOS DE QUEIRÓS
Resumo
A partir das noções de partilha do sensível e inconsciente estético, de Jacques Rancière, e com apoio no conceito de "imagem crítica" tal como o propõe Didi-Huberman, analisam-se as imagens presentes na narrativa em prosa poética de Vermelho Amargo, de Bartolomeu Campos Queirós. Em torno daquela que é a imagem central da obra — o vermelho (o tomate) — e que o leitor experimenta sensorialmente já a partir do projeto editorial do livro, gravitam outras imagens que revelam as tensões emocionais do narrador frente ao que foi vivido e ao que é contado. O processo narrativo, em que se representa a “realidade” do personagem garoto por meio da memória de um adulto e, simultaneamente, em que se tecem elementos ficcionalizantes da vida do autor (realidade), pode ser entendido como uma construção com pretensões autobiográficas. Neste trabalho, procura-se demonstrar o processo de elaboração e de fluxo dessas memórias e dessas imagens como uma forma de legibilidade estética a partir do uso da palavra (o sensível) a ser partilhado.
Palavras-chave: Escrita. Memória. Imagem.
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