MÚSICA POPULAR BRASILEIRA NOS ANOS 1960: A QUESTÃO DO TROPICALISMO
Resumo
Este texto apresenta reflexões ligadas ao contexto cultural dos anos 60, procurando rever algumas de suas implicações para as expressões musicais no Brasil, a partir do pensamento assumido pelas vanguardas e consequentes movimentos engendrados pela chamada corrente tropicalista. Imersos na realidade das questões brasileiras, os participantes envolvidos neste movimento procuraram oferecer novas roupagens à música, pautados pela intervenção crítico-musical, num momento de profundas mudanças mundiais, em que se via a força contracultural. Em flerte com a literatura, à maneira do primeiro modernismo, numa releitura da antropofagia de Oswald de Andrade, a música brasileira alterou-se, significativamente, deixando-nos a herança das composições que foram produtos e produtoras do contexto cultural da época. Tais heranças podem ser compreendidas no que se refere, especialmente, às tentativas de superação de pares opositivos e dicotômicos, tais como erudito/popular e arcaico/moderno. O movimento iniciou-se em 1967 e dele participaram, além de Caetano Veloso, Gilberto Gil e Tom Zé, os poetas Torquato Neto e Capinam, os maestros de formação erudita Rogério Duprat, Damiano Cozzella e Júlio Medaglia, o grupo Os Mutantes, Gal Costa e o artista plástico Rogério Duarte, entre outros.
Palavras- chave: Música Brasileira, Cultura, Anos 60, Tropicalismo.
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