A ERRÂNCIA IDENTITÁRIA NA LENTE-TRAVESSIA DE CENTRAL DO BRASIL E NA ESCRITURA FÍLMICA DE AS DOZE CORES DO VERMELHO

Ricardo Barberena

Resumo


O presente ensaio busca problematizar uma narrativa literária, As doze cores do vermelho, de Helena Parente Cunha, e uma narrativa fílmica, Central do Brasil, de Walter Salles, que tematizam personagens à margem da estratificação socialeconômica brasileira e caracterizam uma representação identitária antagônica ao moderno conceito de sujeito nacional. A identidade nacional passa a ser rediscutida por intermédio de uma releitura do Brasil, na qual os indivíduosmargem se encontram situados como mote principal de uma [des]escrita de um romance fragmentado e de um filme de travessia. Desse modo, os textos perseguem a seguinte pergunta: Quem somos nós? E mais: Será que a nossa identidade cultural é tão hegemônica como determinadas manifestações críticas e artísticas propagam nos meios de circulação de conhecimento?

Palavras-chave: Identidade. Indivíduo. Hegemonia. Cultura. Representação.


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