A CRÍTICA EPISTOLAR: ESCRITA, LEITURA E PUBLICAÇÃO
Resumo
A troca de correspondência entre as escritoras mineiras, Cosette de Alencar, (1918-1973) e Laís Corrêa de Araújo, (1927-2006) durante o ano de 1970, contribui de forma significativa para a preservação da memória cultural brasileira, pois nela encontram-se registrados testemunhos de vida, relações pessoais e profissionais, interesses particulares e coletivos, além de costumes acrescidos dos valores sociais por elas preservados ou contestados. Este lote epistolográfico evidencia uma descrição dos processos em que o homem está envolvido, produzindo significados que é uma descrição não superficial das teias que envolvem, num sentido mais amplo, o homem em sociedade. É neste espaço que ocorrem trocas artísticas que elucidam os caminhos percorridos por ambas e por terceiros por elas citados, assim como a permuta de impressões intelectuais que repercutem tão caras à produção e à publicação de uma obra. Esta reflexão compreende a carta como um documento de pesquisa literária que possibilita a intenção de elucidar lacunas literárias que por algum motivo não foram preenchidas.
Palavras-chave: Cosette de Alencar. Laís Corrêa de Araújo. Crítica epistolar.
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