FORTUNAS FAZEM-SE E DESFAZEM-SE: GILBERTO DE ALENCAR E O CRIME DA RUA DO SAPO

Andréa Ferreira CARVALHO, Moema Rodrigues Brandão MENDES

Resumo


A proposta deste artigo é apresentar o manuscrito inédito intitulado O crime da rua do Sapo novela produzida pelo escritor mineiro, Gilberto de Alencar (1886-1961). Este documento autógrafo está sob a custódia do Museu de Arte Murilo Mendes (MAMM) na cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais, lotado no Acervo Alencar, no Fundo do titular. Optou-se por fazer um recorte da novela, a fim de elencar a importância da memória individual e coletiva, que dispõe da possibilidade de trazer o passado proporcionando um sentido de identidade e pertença. Esta reflexão revela, por meio Edição Princeps, e Diplomática, todos os elementos presentes em um documento literário como sinais abreviativos, sinais de pontuação, paragrafação, preservação vocabular e preservação de escrita à época. A Crítica genética e a Crítica textual formam um novo campo transdisciplinar que assegura a possibilidade de investigar os objetos eleitos, proporcionando embasamento teórico para a discussão do processo de criação de uma obra em várias manifestações artísticas. Assegura-se que as discussões neste artigo, tornam-se primordiais para repensar as questões da contemporaneidade que transpõem a emaranhada relação entre obra, autor e processo de criação.

Palavras-chave: Gilberto de Alencar. O crime da rua do Sapo. Memória. Edição Princeps. Edição Diplomática.


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