O ARQUIVO À CASA TORNA: UMA IMAGEM FICCIONAL DO ARQUIVO PRIVADO NO PROJETO INOCÊNCIA, DE ORHAN PAMUK

Natália de Aguiar Ferreira CAMPOS

Resumo


O artigo enquadra o Projeto Inocência – romance (2008) e museu (2012) idealizados pelo escritor turco Orhan Pamuk como projeto único –, por meio do qual ele levanta uma bandeira pelas histórias e personagens comuns, bem como por seus respectivos arquivos. O vencedor do Nobel, quando da concepção do Projeto Inocência, redige “Um modesto manifesto pelos museus”, passando a advogar a causa dos museus pequenos e domésticos, geridos, igualmente, por mãos individuais, sem participação do poder público. Pretende-se, por ora, oferecer uma vista da ideação estética e política do projeto, ancorada em princípios como a reapropriação, pelo indivíduo comum/anônimo, do direito à memória (e, por consequência, ao “consumo” de outras) e da ventilação de massas memoriais que dão notícia de faces pouco ou nada conhecidas da história coletiva. Cria-se então ensejo para sopesar o proveito crítico-reflexivo do Projeto Inocência para as discussões contemporâneas sobre o arquivo, a cultura patrimonial, a representatividade/acessibilidade cultural, os elos entre história e memória, assim como a viabilidade prática, nos moldes propostos, de defender o arquivo sediado em casa.

 Palavras-chave: Projeto Inocência. Arquivo. Casa. Museu. Memória.

 


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