O CORPO POLÍTICO DO RAP: ESPAÇO DE RESISTÊNCIA
Resumo
Este artigo reflete, por meio de uma pesquisa bibliográfico-analítica, sobre temas e aspectos caracterizadores do rap, um dos elementos constitutivos do movimento hip hop. O rap pode ser lido como um tipo de canção de protesto e de denúncia que age sobre a formação de uma consciência social de seus participantes (produtores e consumidores). Para mobilizar a reflexão proposta neste artigo, destacam-se algumas canções representativas do gênero musical-poético, passando por compositores e grupos conhecidos no cenário nacional, como Racionais MCs, Emicida e Criolo, a outros, de menor projeção para o grande público, como Clã Nordestino e Gíria Vermelha, grupos originários do estado do Maranhão, ou Realidade Cruel, da cidade de Hortolândia, no estado de São Paulo. Esse cancioneiro é lido a partir de um referencial teórico específico, concernente ao rap (TAKEUTI, 2010; HOLLANDA, 2012; CAMARGOS, 2015; entre outros) e aos temas da violência e da exclusão social (OLIVEN, 1983; AMORETTI, 1992; GOMÁ, 2004; SODRÉ, 2005; CONTI, 2016; entre outros). Tal percurso de leitura das canções evidencia como os rappers promovem um discurso de denúncia e de protesto, considerando a vivência em suas comunidades e os problemas do país, expressos, sobretudo, pelas desigualdades sociais e situações de exclusão em que vivem os sujeitos periféricos.
Palavras-chave: Rap. Exclusão social. Protesto. Resistência.
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