UMA ESTRELA (DE)CADENTE EM CÉUS AFRICANOS
Resumo
O presente ensaio se propõe a analisar a metáfora ou imagem das estrelas em Chagas Levene, autor atual de poesia africana que escreve, poderíamos dizer, na fronteira do idioma português. Fazemos análises de poemas, pinçados de sua obra como um todo, investigando relações com outras estéticas (artes plásticas, música, filosofia pós-estruturalista e outros poetas de Moçambique). Chagas Levene é um poeta contemporâneo natural de Moçambique, que escreve na língua oficial deste país, o português. Este poeta, tal como Celso Manguana, Rui Jorge Cardoso ou Bruno Macame, pertence à geração surgida nos anos 90. O estilo deste autor é repleto de pureza utópica, como notaria Ana Mafalda Leite. Ele cria uma dimensão paralela, pela poesia, um lugar protegido por estrelas de esperança. Aludimos, também, neste artigo, à justiça pública, os episódios de linchamentos ocorridos em Moçambique dos quais originam a obra “Pirotecnia”. Os poemas deste autor, de maneira geral, observam o ser humano de modo holístico, integral, desresponsabilizando todo homem torturado ou castigado de qualquer culpa possível. Sua poesia é carregada de inocência e de força política, embora procure “não entrar na fila dos aflitos”. Nosso ensaio analisa várias de suas poesias e busca esclarecer seu estilo e traços de influências.
Palavras-chave: Chagas Levene. Moçambique. Poesia africana. Poesia contemporânea.
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