A REPRESENTAÇÃO DA ORDEM PATRIARCAL EM “A MORALISTA”, DE DINAH SILVEIRA DE QUEIROZ
Resumo
Na década de 1950 persistia uma delimitação dos campos de atuação da mulher: o espaço privado. Às mulheres, era permitido o trânsito no universo doméstico. O conto “A moralista” vai além dessa demarcação, pois narra o episódio de uma mãe que transita
entre o público e o privado, em uma posição de liderança religiosa e moral. A narrativa também inova na representação do perfil masculino, que coloca o homem em posição diferente ao estabelecido no universo patriarcal comum para a época retratada no texto.
O foco narrativo do texto contempla o olhar da filha perante o mundo moral que a cerca. Nesse olhar, a menina registra, no jogo das lembranças, as concepções, pontos de vistas próprios daquele espaço social e dos questionamentos de seu tempo, que sugeriam à
mulher exercer certa vigilância sobre si mesma e sobre sua imagem perante a sociedade.
Palavras-chave: Literatura feminina. Moralismo. Dinah Silveira de Queiroz. Conto.
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