REDEMOINHOS DA LINGUAGEM: A DESORDEM E O LIMITE NA NARRATIVA DISTÓPICA A MORTE DE PAULA D., DE BRISA PAIM
Resumo
A presença marcante das loucas no romance contemporâneo de autoria feminina chama atenção para um aumento no número de personagens/mulheres desviantes que faz em uso de uma linguagem peculiar para contar sua experiência de enlouquecimento. Em a morte de paula d. (2009), de Brisa Paim, o uso dessa forma de dizer faz ponte com as incertezas dos tempos, a urbanidade nas vidas de mulheres de classe média, fragmentações identitárias, desejos construídos pela sociedade e outras temáticas inquietantes. Oferecemos uma leitura que sob as lentes da utopia e estudos de gênerosalienta a auto-referencialidade da obra que se configura como uma sala de espelhos refletindo a si e a linguagem. Exploramos a “epifania gendrada” experimentada pela protagonista, numa sociedade ainda centrada no masculino. O acordar às distopias que pontuam a vida e a morte de Paula d. toma o leitor com questionamentos sobre o mais rotineiro e mais trágico em nossas existências.
Palvras-chave: Distopia; Loucura; Linguagem; Gênero; Brisa Paim.
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