REDEMOINHOS DA LINGUAGEM: A DESORDEM E O LIMITE NA NARRATIVA DISTÓPICA A MORTE DE PAULA D., DE BRISA PAIM

Ildney de Fátima Souza Cavalcanti, Analice da Conceição Leandro da Silva

Resumo


A presença marcante das loucas no romance contemporâneo de autoria feminina chama atenção para um aumento no número de personagens/mulheres desviantes que faz em uso de uma linguagem peculiar para contar sua experiência de enlouquecimento. Em a morte de paula d. (2009), de Brisa Paim, o uso dessa forma de dizer faz ponte com as incertezas dos tempos, a urbanidade nas vidas de mulheres de classe média, fragmentações identitárias, desejos construídos pela sociedade e outras temáticas inquietantes. Oferecemos uma leitura que sob as lentes da utopia  e estudos de gênerosalienta a auto-referencialidade da obra que se configura como uma sala de espelhos refletindo a si e a linguagem. Exploramos a “epifania gendrada” experimentada pela protagonista, numa sociedade ainda centrada no masculino. O acordar às distopias que pontuam a vida e a morte de Paula d. toma o leitor com questionamentos sobre o mais rotineiro e mais trágico em nossas existências. 

Palvras-chave: Distopia; Loucura; Linguagem; Gênero; Brisa Paim.


Texto completo:

PDF

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


 

  


CONFIRA O ÍNDICE DE CITAÇÕES AQUI


INDEXADORES:

SUMARIOS.ORG 

REDIB 

LIVRE 

PERIÓDICOS CAPES 

HEIDI 

LATINDEX 

DIADORIM 

PERIÓDICOS DE MINAS [em atualização]

ESJI [em atualização]

BIBLIOTEKSYSTEM UNIVERSITÄT HAMBURG [em atualização]

ICAP [em atualização]

ERIHPLUS [em atualização]

BUSCADORES:

MIAR

ELEKTRONIK ZEITSCHRIFT

WORLDCAT

GOOGLE SCHOLAR

 

TUTORIAL PARA AUTORES