ENUNCIAR-SE: (P)ARTE DA LÍRICA DE FERREIRA GULLAR

Ricardo Magalhães Bulhões, Geraldo Vicente Martins

Resumo


Neste artigo, elaboram-se algumas reflexões que partem de ideia explicitada por Ferreira Gullar, no livro de entrevistas Auto-Retratos, pela qual considera que, em seu ofício poético, associam-se momentos de grande liberdade interior ao domínio da técnica. Dessa perspectiva, a inspiração (emoção) consistiria um elemento imprescindível, mas não suficiente para a arte do poeta. Recuperando alguns conceitos vinculados à enunciação, busca-se evidenciar como o texto resultante do trabalho poético de Gullar articularia esses traços de liberdade interior e capacidade técnica no domínio da expressão. Em um primeiro momento, resgatam-se alguns relatos do próprio autor que tematizam a influência de acontecimentos externos, como o cotidiano, a família as relações pessoais, que, organizados em material linguístico, enfatizam o lirismo de seu fazer poético, para, a seguir, associá-los à presença de determinados procedimentos enunciativos em seus poemas, de acordo com a visada da semiótica discursiva a respeito de tais mecanismos.

 Palavras-chave: Enunciação; poesia lírica; Ferreira Gullar.


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