O DIVÃ DE FREUD NO TEMPO ATUAL: RESSIGNIFICANDO O OBJETO-VEÍCULO DE ANÁLISE NA CLÍNICA PSICANALÍTICA

Aline Vilhena Lisboa

Resumo


Grande marco na clínica psicológica ocorreu com a revisão da posição ocupada pelos médicos Freud e Breuer nos atendimentos clínicos. Foi Freud quem introduziu em suas consultas o divã, que se transformou num mobiliário que figuraria o maior símbolo da psicanálise de todos os tempos. O divã passa a ser instituído como objeto representante de análise, ao mesmo tempo em que se consolida como um dos instrumentos de manejo técnico na composição do setting psicanalítico. No entanto, é preciso questionar a função do divã na clínica da atualidade e o sujeito que se dispõe a deitar-se nele. Afinal, o divã pode nos trazer outros fundamentos, além daqueles apresentados por Freud e outros psicanalistas, como Winnicott. Acreditamos que o divã se constitui num lugar psíquico mais do que físico na condição de análise. Nessa direção, portanto, trazemos uma reflexão sobre a contribuição técnica do divã, assim como apresentamos alguns questionamentos que colocam em evidência o manejo técnico na clínica da atualidade, revendo, assim, a condição de análise e a produção psíquica dentro e fora do divã.

Palavras-chave: Divã. Manejo Técnico. Setting Psicanalítico. Clínica da Atualidade. 


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ISSN 2448-3443