O PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO NO ACOLHIMENTO ÀS FAMÍLIAS DE PACIENTES HOSPITALIZADOS

Hila Martins Campos Faria, Júlia Carneiro de Carvalho, Kamilla Marina de Almeida Telles

Resumo


O objetivo deste estudo baseia-se na compreensão de como se dá o processo de humanização no acolhimento às famílias de pacientes hospitalizados. Para isso, foi realizada uma revisão bibliográfica dos principais periódicos brasileiros da área de saúde que abordam aspectos relacionados ao tema. Entre esses aspectos, citam-se: a maneira como os familiares vivenciam o processo de internação do ente querido, as repercussões físicas e emocionais na família e, por fim, a percepção que a própria equipe de saúde tem em relação à participação do familiar no tratamento do doente. Percebe-se que o familiar manifesta grande tendência à instabilidade emocional, diretamente relacionada com a preocupação em relação à doença do paciente. Além disso, o processo de adoecimento coloca o familiar em contato com conflitos e obstáculos internos, associados à doença e à própria morte. Já o processo de humanização, pode se manifestar sob duas formas: na família como sujeito a ser cuidado e na família como agente cuidador. Quando a equipe de saúde não possui uma interação satisfatória com a família do paciente, é comum que esta se apresente angustiada e insegura com relação ao doente. Diante disso, torna-se fundamental o atendimento à família de forma humanizada, com vistas a garantir seu fortalecimento emocional, capaz de proporcionar ao familiar melhores condições de auxiliar o paciente internado. O estudo evidenciou dificuldades no processo de humanização, principalmente devido à falta de suporte institucional, falta de valorização da instituição para com os familiares e falta de comunicação eficiente entre família e equipe profissional.

Palavras chave: Hospitalização. Família. Humanização.


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ISSN 2448-3443