DO UNO AO MÚLTIPLO: ARQUITETURA COLABORATIVA / INTERATIVA NOS VAZIOS URBANOS

André Miguel Coronha Lima VIEIRA, Renata Goretti PIEDADE

Resumo


O artigo procura apresentar um breve estudo do uno em contrapartida ao múltiplo na arquitetura e urbanismo principalmente a partir do século XX. Em inúmeras proposições conseguimos observar como a ideia de doutrinação, onde o individual determinava o produto das ações e equipamentos para o coletivo, vem se desenvolvendo até hoje produzindo uma uniformidade social. O embate entre o uno e o múltiplo se encontra em vários pontos apresentados no texto: (i) pelo paralelo do público e privado, da casa e da cidade; (ii) pela nossa visão autobiográfica, nos tornando individualistas em detrimento ao todo, ao coletivo; (iii) pela arquitetura moderna que pregava a certeza de uma uniformidade do espaço e do homem-máquina, dissemelhante ao entendimento da versatilidade humana que deve ser refletida em espaços singulares, mutáveis e heterogêneos; (iv) pela a ideia de vazio como local individual, fechado, sem ligação com a cidade, que é plural. O texto procura entender como o coletivo, a arquitetura voltada e produzida pelo/para o múltiplo pode, de maneira mais benéfica que o uno, solucionar inúmeros problemas do espaço urbano contemporâneo.


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