DOIS MISSIVISTAS MINEIROS: MÁRIO MATOS E GILBERTO DE ALENCAR
Resumo
Este artigo propõe uma reflexão inicial sobre a importância da correspondência enquanto fonte de pesquisa literária. Dois missivistas mineiros, Mário Matos e Gilberto de Alencar, formadores e definidores de opinião, trocaram correspondência: foram 13 cartas entre 1945 e 1957. Este material epistolográfico encontra-se sob a custódia do Museu de Arte Murilo Mendes – MAMM, administrado pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em Minas Gerais, depositada no fundo arquivístico de Gilberto de Alencar. A pesquisa, em sua totalidade, está em andamento e busca entender esta correspondência como fonte de informações sobre os rumos da literatura no referido contexto. A partir da complementação investigativa empreendida em revistas, jornais e periódicos em geral da época em que viveram Matos e Alencar, espera-se, junto ao conteúdo das referidas missivas, que possamos colaborar para a compreensão e identificação do contexto histórico e literário nos quais estavam envolvidos os signatários. Para o desenvolvimento de parte desta pesquisa, fez-se necessária a visita em fontes secundárias sobre correspondência, processo de criação, arquivos pessoais e biobibliografia de Mário Matos e de Gilberto de Alencar.
Palavras-chave: Mário Matos. Gilberto de Alencar. Epistolografia como fonte de pesquisa literária. Crítica genética.
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