TEORIA DO MEDALHÃO E O HOMEM QUE SABIA JAVANÊS: AS FACES DO (NÃO) TRABALHO NO BRASIL NO LIMIAR DOS SÉCULOS XIX E XX
Resumo
Este artigo propõe uma análise dos contos Teoria do medalhão, de Machado de Assis e O homem que sabia javanês, de Lima Barreto, e tem como objetivo compreender a questão do trabalho e do não-trabalho no primeiro conto; e, no segundo, o trabalho como uma estratégia de sobrevivência com a supervalorização da simulação do labor intelectual. O estudo partiu de uma revisão bibliográfica acerca dos conceitos de trabalho de Albornoz, Alves, Antunes e Pochmann; sobre cordialidade e cultura, baseou-se em Holanda e, sob o aspecto popular da distinção das classes, em Arantes. O artigo estabelece um diálogo com a história do país no final do século XIX e início do século XX, sob a perspectiva do tratamento estético que a literatura confere a eventos do contexto empírico.
Palavras-chave: Trabalho. Literatura brasileira. Cordialidade. Imaginário.
This article proposes an analysis of the short stories Teoria do medalhão, by Machado de Assis and O homem que sabia javanês, by Lima Barreto, and aims to understand the work and non-work issue in the first story; and, in the second, the work as a survival strategy with the simulation of intellectual work overvaluation. The study started with a bibliographical review of the Albornoz, Alves, Antunes and Pochmann work concepts; on cordiality and culture terms, it was based in in the country of Holland and, under the popular class distinctions aspect, in Arantes. The article establishes a dialogue with the country history in the late nineteenth and early twentieth centuries, from the aesthetic treatment perspective that literature confers to empirical context events.
Keywords: Work. Brazilian literature. Cordiality. Imaginary.
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