QUALIDADE DE VIDA E DE MORTE: O PAPEL DO PSICÓLOGO NOS CUIDADOS PALIATIVOS
Resumo
O presente estudo tem como objetivo entender quais são as principais atribuições do psicólogo hospitalar nos cuidados paliativos, através de uma revisão bibliográfica narrativa. Buscou-se identificar as estratégias de intervenção psicológica mais eficazes para lidar com as questões emocionais, existenciais e espirituais dos pacientes paliativos; examinar a influência da comunicação efetiva do psicólogo na promoção da qualidade de vida e de morte; investigar os desafios e dilemas éticos enfrentados pelo psicólogo no contexto dos cuidados paliativos, de forma a considerar aspectos culturais, religiosos e individuais. A análise dos dados aponta para a necessidade de entender o paciente paliativo como um ser integral, considerando seu estado físico, mental e espiritual, acolhendo suas demandas, vontades e desejos, com a finalidade de ofertar a ele qualidade de vida e de morte em todo o processo de adoecimento. É possível concluir que a presença do psicólogo nesse contexto pode favorecer a qualidade do cuidado prestado, uma vez que esse profissional exerce a função de mediação entre paciente, família e equipe, de modo a facilitar as trocas e humanizar as relações, além de sensibilizar a equipe para as necessidades psicossociais dos pacientes e familiares, buscando atendê-las dentro das possibilidades.
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