A MEDICALIZAÇÃO COMO METÁFORA PARA A ANGÚSTIA CONTEMPORÂNEA E O PAPEL DE ELABORAÇÃO DA ANÁLISE

Nilson Finamor da Silva Junior, Marília Barroso de Paula

Resumo


O artigo traz, em seu cerne, uma discussão acerca da contemporaneidade pelo olhar da psicanálise e o sujeito da atualidade. Em torno disso, é discutido como ponto principal a angústia que permeia a vida daquele. São utilizadas as teorias da angústia de Sigmund Freud, bem como a discussão proposta por Jaques Lacan e seus comentadores, a fim de propor uma reflexão acerca do mal-estar que engloba o homem em sua existência. Além disso, são abordados nessa reflexão os diversos meios que o sujeito contemporâneo utiliza para se desvencilhar das dores comuns de sua existência, tentando se manter em um estado de felicidade, desviando de suas ansiedades. E, por fim, é proposta uma reflexão sobre como o processo psicanalítico pode ser de grande ajuda e importância para orientar e dar voz para as subjetividades que se encontram desamparadas diante de suas mazelas. Usando o método da pesquisa bibliográfica, utilizando tanto os autores clássicos quanto os atuais que dissertaram sobre os temas na Sociologia e na Psicanálise. Assim, conclui-se que a clínica psicanalítica pode funcionar como um local de amparo e acolhimento, a partir de uma técnica para lidar com o sujeito inserido em seu tempo. Ademais, entende-se que, por intermédio da angústia manifestada através do sintoma neurótico, é que o sujeito procura um analista dando início ao desvendamento de si.

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