A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NO PROCESSO DE ADOÇÃO TARDIA

Raíssa Andrade de Oliveira, Andréia Monteiro Felippe

Resumo


Este trabalho abordou a atuação do psicólogo no processo de adoção tardia, investigando suas possibilidades e desafios. O objetivo principal foi descrever como os psicólogos podem contribuir para esse processo complexo. Para atingir esse objetivo, o estudo analisou o contexto histórico da adoção no Brasil, a legislação brasileira referente à adoção e a forma como a psicologia pode influenciar positivamente essas questões. Adoções tardias e necessárias também são abordadas, enfatizando a importância de desmistificar mitos e estereótipos. Quanto à metodologia, a presente pesquisa, de caráter exploratório, consistiu em uma revisão bibliográfica narrativa, com base em livros, artigos científicos, dissertações e teses, bem como na legislação brasileira. Os principais descritores foram psicologia jurídica, adoção tardia e adoção necessária. As conclusões destacaram a evolução da adoção no Brasil, desde motivações não necessariamente centradas no bem-estar da criança até a promoção de uma cultura de adoção baseada nos direitos das crianças. No entanto, persistem desafios, como a falta de equilíbrio entre o número de postulantes à adoção e o de crianças disponíveis para adoção. O papel do psicólogo é crucial em todas as fases do processo de adoção, desde a avaliação de candidatos até o suporte psicológico às famílias adotantes e às crianças. No entanto, a carência de equipes técnicas completas nas Varas de Infância e Juventude é um desafio a ser enfrentado. A psicologia jurídica desempenha um papel significativo na promoção de adoções justas e no melhor interesse das crianças, contando com a colaboração entre diversos atores.

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Referências


https://doi.org/10.5281/zenodo.12826279


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