A VOZ PARA A CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO COM TEA: UMA PERSPECTIVA PSICANALÍTICA

Laís de Mendonça Bastos, Regina Coeli Aguiar Castelo Prudente

Resumo


Segundo dados divulgados pelo CDC (Center for Disease Control and Prevention), em 2023, 1 a cada 36 crianças é diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista. Frente ao crescente número de diagnósticos, o presente trabalho, formulado a partir de estágios de observação e prática com estes sujeitos, procura identificar aspectos que possibilitam o manejo com sujeitos que apresentam risco ou diagnóstico de TEA, além de investigar como a voz é capaz de expressar sua subjetividade na clínica. Apresenta-se como principal sintoma o comprometimento da linguagem, enquanto meio de comunicação social, que implica, também, a falta de interesse social, a qual pode ser identificada nos primeiros anos de vida. A ausência de interação com outras pessoas acarreta prejuízos na comunicação, isolamento e fechamento do sujeito em si; além disso, são observados comportamentos inabituais e repetitivos e a ausência de brincadeiras típicas durante a infância. Para tanto, o presente artigo baseou-se em uma revisão da literatura, sob uma perspectiva psicanalítica. Tomou-se como referência a expressão da subjetividade na escrita de autores com esse diagnóstico e os trabalhos de outros autores que dedicaram seus estudos e sua prática clínica a pessoas autistas.

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