TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL E AVALIAÇÃO PSICOSSOCIAL NO RASTREIO E TRATAMENTO DA SÍNDROME DE BURNOUT: UMA REVISÃO NARRATIVA

Maria Eduarda Brito e Silva, Auxiliatrice Caneschi Badaró

Resumo


A síndrome de burnout ou síndrome do esgotamento profissional acomete profissionais que atuam diante de grandes estressores, principalmente quando necessita o cuidado com o outro, o que gera consequências à saúde física, mental e à qualidade de vida como um todo. Instituições que aparentam riscos psicossociais têm apresentado uma tendência à implementação de recursos clínicos da terapia cognitivo-comportamental, como técnicas, estratégias e ferramentas que visam ensinar à pessoa em questão a identificar, avaliar e responder aos seus pensamentos e crenças disfuncionais. Entre outros aspectos, este modelo possibilita eficácia e melhoria no que tange a saúde do trabalhador e a expansão do setting terapêutico para além da clínica. O objetivo deste estudo foi discutir as contribuições da terapia cognitivo-comportamental e da avaliação psicossocial para identificação e trabalho com a síndrome de burnout. Trata-se de uma revisão de literatura narrativa, que buscou apresentar um panorama geral sobre os aspectos teóricos e técnicos cognitivo-comportamentais, compreendendo os recursos práticos mais utilizados na psicoterapia e como eles, juntamente com a avaliação de riscos psicossociais podem contribuir para o rastreio da síndrome de burnout. Com esse estudo se discutiu a possibilidade de intervenção da terapia cognitivo comportamental seja ela na modalidade individual, grupal ou organizacional na prevenção e tratamento da síndrome de burnout. Suas intervenções envolvem a avaliação bio-psico-social e uma gama de técnicas. Entretanto ainda existe uma escassez de pesquisas relacionadas ao tema.

 

Palavras-chave: Burnout. Avaliação Psicossocial. Terapia cognitivo-comportamental. Saúde do Trabalhador. Qualidade de Vida.


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